quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Os raios gama são os culpados por transformarem Bruce Banner no Incrível Hulk. Mas o que são os raios gama e o que eles realmente podem fazer?

hulk-g.jpg



Os raios gama são a forma mais energética de luz. A luz visível que nós conhecemos é apenas uma parte do largo espectro da luz, o espectro eletromagnético. Depois da luz visível vermelha a extensão as ondas fica maior e surgem as luzes infravermelhas, microondas e ondas de rádio. Além do violeta ficam as ondas mais curtas dos raios ultravioletas, raios X e, finalmente, os raios gama.

Um raio gama possui, ao menos, 10 mil vezes mais energia do que um raio de luz visível. Diferente do Incrível Hulk, os raios gama não são verdes, pois estão fora do espectro de luz visível. Portanto eles não possuem qualquer cor que possamos descrever.

Raios da morte

Exatamente como Bruce Banner sobrevive à sua transformação não sabemos.

Assim como altas doses de raios X são comumente letais uma dose de raios gama mata uma pessoa comum.

Os raios gama podem arrancar elétrons como uma bola de boliche derruba pinos. Estas partículas carregadas podem romper as ligações químicas que encontram pelo caminho, destruindo a delicada maquinaria química da célula, gerando fragmentos moleculares que podem agir como toxinas

Para descrever gentilmente, uma bomba de raios gama no mundo real não transformaria Bruce Banner no Incrível Hulk. Ao invés disso provavelmente o transformaria em um cadáver devido ao envenenamento por radiação, se não o incinerasse instantaneamente.

Mas os raios gama, mesmo assim, ainda têm aplicações médicas. Um aparelho conhecido como “a faca gama” pode destruir tumores ao atingir o cérebro com raios gama.

Quando Bruce Banner se transforma no Incrível Hulk seu corpo incha com músculos que aparecem, aparentemente, do nada. De maneira intrigante os raios gama podem ser tão poderosos que conseguem criar matéria. Isso ocorre porque, como explica a fórmula de Einstein “E = mc2“, energia pode ser convertida em matéria e vice versa. Extraordinariamente raios gama de alta energia, como os gerados por buracos negros, podem emitir pares de elétrons e seus correspondentes de antimatéria, conhecidos como pósitrons. (Se o Incrível Hulk usa os raios gama para violar a lei da conservação da matéria para ficar gigante isso é outro assunto.)

Os raios gama no espaço

Os raios gama são criados em alguns dos mais violentos eventos do universo, como na morte de uma estrela. O Gamma-Ray Large Area Space Telescope - GLAST (Telescópio Espacial de Raios Gama de Grande Área, em tradução livre) foi colocado no espaço na última quarta-feira (11). O seu nome irá mudar e o novo será escolhido dentre 12 mil sugestões enviadas pelo público de todo o mundo. ‘Hulk’ apareceu na lista

O GLAST poderá nos ajudar a compreender melhor sobre as misteriosas explosões de raios gama, que podem liberar a mesma energia que nosso sol gerou em 10 bilhões de anos em um período de apenas milissegundos. Assim como o Incrível Hulk é “o mais forte que existe”, como ele mesmo diria, as explosões de raios gama também são as mais poderosas conhecidas.

Assim como o Incrível Hulk é forte o suficiente para destruir o planeta todo, as explosões de raios gama podem matar a vida neste planeta. Uma “estrela da morte” foi recentemente descoberta e podem explodir um dia enviando seus raios gama diretamente para nós, embora seja possível que erre














Fonte:http://www.acemprol.com/viewtopic.php?f=16&t=47



Instrumentos Ópticos


Os instrumentos ópticos são instrumentos bem comuns no nosso dia-a-dia como, por exemplo, o microscópio, a luneta, a lupa, projetores, e acredite, o olho humano é também um exemplo de instrumento óptico.



A Máquina fotográfica

Instrumento óptico muito utilizado no cotidiano, seu funcionamento é bem semelhante ao olho humano. Esse instrumento é constituído por um sistema de lentes, denominado objetiva, que se comporta como uma lente convergente que forma uma imagem invertida e real do objeto fotografado. Na máquina fotográfica existe também uma série de dispositivos que permitem afastar ou aproximar a lente para melhor focalizar a imagem. Se essa focalização não é bem feita a imagem não se forma corretamente sobre o filme e assim a fotografia não fica nítida. A imagem ao ser captada fica gravada no filme por meio de reações químicas, as quais ocorrem quando a luz que vem do objeto incide sobre o filme.








Formação de imagem na máquina



O Microscópio

O microscópio composto, ou simplesmente, microscópio, é um instrumento óptico utilizado para observar regiões minúsculas cujos detalhes não podem ser distinguidos a olho nu.

É baseado no conjunto de duas lentes. A primeira é a objetiva que é fortemente convergente (fornece uma imagem real e invertida) e possui pequena distância focal, fica voltada para o objeto e forma no interior do aparelho a imagem do mesmo. A segunda é ocular também com pequena distância focal, menos convergente que a objetiva, permite ao observador ver essa mesma imagem, ao formar uma imagem final virtual e direita.

Essas lentes são colocadas diametralmente em extremidades opostas de um tubo, formando o conjunto chamado de canhão.

O sistema que permite o afastamento ou aproximação do conjunto ocular – objetiva permite uma melhor visualização do campo observado ao focalizá-lo.











Formação da imagem em um microscópio composto

Na figura temos que a objetiva, que tem uma pequena distância focal da ordem de milímetros, fornece do objeto OO' uma imagem real e invertida I1I'1. Esta imagem I1I'1 , serve como objeto para a ocular, que fornece uma imagem I2I'2, virtual, maior e invertida com relação ao objeto OO', que é a imagem final.


LUNETA ASTRONÔMICA


As lunetas astronômicas são instrumentos ópticos de aproximação, são usadas na observação de objetos muitos distante.

As lunetas astronômicas são instrumentos formados por dois sistemas ópticos distintos: uma lente objetiva de grande distância focal que proporciona uma imagem real e invertida do objeto observado, e uma lente ocular com distância focal menor que proporciona uma imagem virtual e invertida do objeto.

Os dois sistemas são colocados nas extremidad

es opostos de um conjunto de tubos concêntricos, que se encaixam um nos outros fazendo variar à vontade o comprimento do conjunto a fim de focar melhor objeto a ser observado.

As lunetas de grande porte e alta capacidad

e de ampliação são dotadas de uma luneta menor pesquisadora, já que as primeiras possuem um campo de visão.

A principal diferença entre as lunetas astronômicas e terrestres é, além do porte, a posição da imagem. Aquelas apresentam a imagem final invertida, e essas apresentam a imagem na posição real do objeto já que possuem um sistemas de lentes adicionais entre a objetiva e a ocular










Esquema simplificado de formação da imagem em uma luneta astronômica



Luneta Terrestre

A luneta terrestre é seme
lhante à astronômica só que a imagem final obtida é direita

Formação da imagem em um luneta terrestre



Projetor de slides


Um projetor de slide serve para projetar em uma tela uma imagem real e aumentada do objeto que está no slide.

Basicamente, ele é constituído de uma lente convergente, como objetiva, e uma lâmpada cujo filamento está situado no centro de curvatura do espelho côncavo que juntos servem para iluminar com bastante intensidade o slide. A fig. 7.7 mostra um esquema bem simplificado de um projetor de slides.

Figura 7.7 - Esquema simplificado do projetor de slides

Para obter uma imagem real, maior e aumentada, o slide precisa estar situado a uma distância menor que a dupla distância focal (antes do foco).






Fontes:http://www.mundoeducacao.com.br/fisica/os-instrumentos-opticos.htm
Ao longo dos tempos o ser humano e os animais evoluíram de forma a ter uma sensibilidade maior para a luz visível. O estudo dos fenômenos ópticos é fascinante, pois os variados tipos de imagens podem trazer diversos tipos de emoções ao ser humano e mesmo aos animais. Mas a evolução vem da necessidade destes seres obterem informações do meio em que vivem.

Na história da humanidade alguns estudos resultaram em grandes descobertas. Primeiramente, com relação à luz, estudou-se a possibilidade dela se propagar em linha reta. Mais tarde , Isaac Newton decompõe a luz em várias cores e também consegue demonstrar que várias cores compõe a luz branca.

Muitas discussões foram feitas com relação à luz. Quando se fala em propagação automaticamente considera-se um deslocamento com certa velocidade. Mas velocidade do quê? De uma onda ou de uma partícula?

Primeiramente, faz-se necessário fazer algumas considerações:

Uma onda é uma perturbação que se propaga em um meio. No caso de uma onda eletromagnética a perturbação é de campo elétrico do campo magnético. É um argumento plausível pra explicar a luz.

Mas alguns experimentos realizados no fim do século XIX mudam um pouco essa concepção com relação a este importante ente físico. Entre os mais relevantes, podem ser citados o efeito fotoelétrico, o espalhamento Compton e a produção de raios X.

Quando se faz um experimento com partículas em fenda única, observa-se uma região de máxima incidência de partículas, conforme mostra a figura 01.

Figura 01: as partículas são colimadas por uma fenda e incidem no anteparo formando um padrão de interferência com uma franja apenas.

Figura 01: as partículas são colimadas por uma fenda e incidem no anteparo formando um padrão de interferência com uma franja apenas.

Fica evidente o caráter ondulatório quando se faz um experimento com fenda de espessura da ordem do comprimento de onda da luz incidente conforme a figura 02.

Figura 02: ao centro, apenas uma franja de intensidade luminosa máxima.

Figura 02: ao centro, apenas uma franja de intensidade luminosa máxima.

Nestes dois casos se observa a intensidade máxima em uma única região do anteparo.

Quando a onda incide em um colimador com duas fendas observa-se um padrão de interferência com várias franjas. Isto ocorre devido ao fato de que há uma interferência construtiva quando a intensidade máxima da onda da luz emergente de uma fenda coincide com o máximo da onda emergente da outra fenda. Isso ocorre porque há uma diferença de caminho da luz emergente de cada fenda. O mesmo acontece com os mínimos e forma o padrão de interferência da figura 03.


Figura 03: várias franjas de intensidade luminosa máxima no centro.
Quando a mesma experiência é realizada com partículas, o padrão deve ser formado apenas por duas raias de máxima intensidade. Mas não é isto que se observa se a mesma experiência for realizada com prótons, nêutrons ou elétrons. O que se observa é um padrão de interferência! É isto que intriga os físicos: a luz se comporta ora como onda, ora como partícula. E as partículas se comportam como onda em determinadas situações.


Fonte:http://www.infoescola.com/fisica/dualidade-onda-particula/



Quando com ondas do espectro eletromagnético



Espectro Eletromagnético



O espectro eletromagnético é definido como sendo o intervalo que contém todas as radiações eletromagnéticas que vai desde as ondas de rádio até os raios gama. O conhecimento sobre as ondas eletromagnéticas tem evoluído desde a época de Maxwell. Atualmente, sabemos que as mesmas são formadas pela combinação dos campos elétrico e magnético, os quais se propagam perpendicularmente um em relação ao outro.

As ondas eletromagnéticas, geralmente, se diferem uma das outras quanto ao valor da freqüência de propagação e quanto à forma que são produzidas. Essas ondas são classificadas de acordo com o valor da sua freqüência, como por exemplo: os raios ultravioleta, emitidos por átomos excitados, possuem freqüências superiores às da região visível do ser humano. Esses raios são denominados radiação ultravioleta.


Fonte: http://www.brasilescola.com/fisica/espectro-eletromagnetico.htm

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Por que o céu e azul?


Existem uns que preferem responder esse pergunta implorando para aquele velho ditado que é porque Deus e homem..

Porém, sabemos que a luz é formada pela união de várias cores. Ao entrar em contato com a atmosfera, ela espalha-se devido às particulas existentes no ar.

Porém as ondas de cada cor espalham-se de forma diferente, dependendo do seu comprimento. Quanto mais curtas, mais dispersas elas se tornam. O comprimento da onda azul faz com que ela se espalhe o suficiente para dar ao céu a tonalidade que vemos.

Já no final da tarde, o sol ilumina obliquamente, obrigando os raios a fazer um caminho mais longo para chegar à Terra. Tal fato dispersa quase totalmente a luz azul e torna visível a vermelha, que possui um comprimento maior, dando-nos o espetáculo do pôr-do-sol.

Fonte:http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20101016153753AAJabzU